Adro do Templo

Adro do Templo

Saído do risco de Carlos Amarante, é formado por um terreiro espaçoso em semicírculo, onde emergem oito estátuas em seus plintos (as inscrições foram gravadas por termo de mesa de 11 de março de 1835), quatro mandadas colocar, ainda, por D. Rodrigo de Moura Teles e as quatro restantes pelo mesário da confraria Manuel Rebelo da Costa. Do lado Sul, erigidas entre 1732 e 1745, as estátuas relacionadas com a condenação de Cristo, Anás, Pilatos, Herodes, Caifás, modeladas, provavelmente, segundo Robert Smith, por Manuel Álvares de Sousa.

Do lado Norte, construídas entre 1749 e 1771, referentes ao descimento da cruz, José de Arimateia, Nicodemos, Centurião e Pilatos (estátua repetida), esculpidas por José de Sousa, António de Sousa e seu irmão.

Todas as estátuas, quatro de cada lado, que se encontram no adro em semicírculo delimitam um amplo largo que convida a entrar no templo. Estavam a princípio ligadas por parapeitos em pedra com assentos. Esses parapeitos foram arredados para dar melhor acesso ao adro, ficando sem estorvos.

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O Bom Jesus do Monte, referência incontornável.