Chafariz das Lágrimas

Chafariz das Lágrimas

No centro de um pitoresco e formoso «plateau» levanta-se, sobre um patamar de quatro degraus, o chafariz denominado das Lágrimas ou Chuveiro, segundo Azevedo Coutinho e Forjaz de Sampaio Pimentel, nos livros que publicaram sobre o Bom Jesus, pois caem em chuveiro fios de água cristalina sobre uma taça e desta para um tanque circulares.

O repuxo central do terreiro dos Evangelistas inspirou-se em outros dois existentes no vizinho Mosteiro de Tibães.

O risco é atribuído, por Robert Smith, a André Soares e executada por José de Sousa e seus irmãos, entre 1762 e 1765. A primeira indicação do chafariz ornamental do terreiro dos evangelistas é datada de 1765, quando Domingos Fernandes executava obras.

O conjunto harmonioso do chafariz central, encimado pelo globo, esfera armilar e cruz na parte superior, são referências ao brasão de D. Rodrigo de Moura Teles, outrora pertença de um destacado edifício setecentista que pertencia à confraria, demolido para conferir maior visibilidade ao templo e aos terreiros neoclássicos.

Chegamos ao cume deste percurso ascensional, da Ressurreição, onde a água brota de um Cruz.

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O Bom Jesus do Monte, referência incontornável.