Estátua de Caifás

Estátua de Caifás

A última estátua desta ala direita, em conformidade com a ordem que estamos a seguir é a de Caifás, em ação de rasgar as vestes, como procediam os judeus em momentos de luto e horror.

Anás remeteu, então, Jesus a Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. Pedro seguiu-o de longe até ao pátio do Sumo-Sacerdote e, penetrando no interior, sentou-se com os servidores para ver o fim. Ora, os chefes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de o matar, mas nada encontraram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas.

Por fim, apresentaram-se duas. Jesus foi confrontado com as acusações, mas nada respondeu. Caifás insistiu e Jesus respondeu-lhe, de modo a que Caifás rasgando as suas próprias vestes grita «Blasfemou!». Conferenciou, porém, com os escribas e anciãos após aquelas declarações e decidiram que Jesus era réu de morte. Enviaram, então, Jesus para Pilatos.

No plinto da estátua sobressai o texto latino: «SCIDIT VESTIMENTA SUA, DICENS: BLASPHEMAVIT», traduzido por «rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou!».

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O Bom Jesus, referência incontornável.