Capela da Ressurreição

Capela da Ressurreição

Continuando a subir pela escadaria, paralela à Alameda, encontrámos a capela da Ressurreição, de forma quadrada e esbelta. Construída entre 1740-1741, na mesma altura das capelas da Última Ceia e do Horto.

Em 1748 acrescentou-se um óculo, para melhor iluminação. A capela é composta de um sepulcro em forma de gruta, onde figuram seis soldados judeus e a imagem de Jesus ressuscitado elevada sobre o sepulcro, da autoria do escultor bracarense João Gambino, que viveu na primeira metade do século XVIII. O figurado foi todo substituído sendo o atual uma obra datada do século XIX.

Outrora, em frente a esta capela existia, desde as origens, a fonte de Hércules. Infelizmente, esta fonte foi desmembrada e a respetiva figura de Hércules desviada para a Gruta Barroca. No exterior da capela, na parte superior da entrada, a notação: «SURREXIT ENIM SICUT DIXIT», traduzida por «ressuscitou, conforme havia dito».

O interior iluminado por um óculo que deixa entrar o sol nascente, ostenta a informação: «Jesus foi sepultado na tarde de 6.ª feira santa e o sepulcro selado e guardado, por um grupo de soldados. Na manhã de domingo de Páscoa deu-se o facto mais sublime da religião cristã – a ressurreição do Senhor – que esta capela representa. Aqui se vê o sepulcro em forma de gruta, com uma pequena porta de entrada como usavam os judeus; vários soldados, uns dormindo, outros espantados com o ruído que se fez sentir no momento da ressurreição e a imagem do Bom Jesus ressuscitado, cercada de resplendor e anjos e um pouco elevada sobre o sepulcro semiaberto».

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O Bom Jesus do Monte, referência incontornável.